Identificação
Paciente do sexo feminino, 55 anos, professora, diagnosticada com câncer endometrial em 2018.
Apresentação do caso clínico
Paciente do sexo feminino, 55 anos, comparece à consulta médica referindo dor abdominal como queixa principal. Relata preocupação com a possibilidade de recidiva do câncer endometrial diagnosticado em 2018, quando foi diagnosticada o câncer era classificado como estágio 1B, FIGO grau 3. Na época, foi submetida a tratamento cirúrgico completo, incluindo histerectomia total radical assistida por laparoscopia (RA-TLH), salpingo-ooforectomia bilateral (BSO), biópsia de linfonodo sentinela (SLND) e omentectomia.
Após a cirurgia, a paciente iniciou radioterapia, porém, optou conscientemente por não seguir o protocolo de quimioterapia recomendado. Durante o seguimento pós-tratamento, apresentou-se estável, sem evidências de recidiva.
A dor abdominal iniciou-se recentemente, sem um padrão claro, e tem sido descrita como difusa, sem irradiar para outras regiões. A paciente está preocupada com a possibilidade de recidiva do câncer ou de complicações relacionadas aos tratamentos prévios, o que motivou sua procura por avaliação médica.
Histórico Familiar e Hábitos de Vida
A paciente mantém um estilo de vida ativo e saudável, focado em alimentação natural à base de alimentos integrais. Não possui histórico familiar relevante para câncer ginecológico ou outras comorbidades significativas. Não faz uso de álcool, tabaco ou substâncias recreativas, incluindo cannabis. Realiza caminhadas diárias como forma de atividade física.
Relata sono reparador, sem necessidade de medicação para dormir. Apresenta apetite preservado, com boa ingestão alimentar e sem náuseas ou outros sintomas digestivos significativos. Além disso apresenta hábito intestinal com evacuações diárias, sem constipação. Relata tendência a fezes amolecidas, sem episódios de diarreia ou outros sintomas gastrointestinais preocupantes.
Histórico médico prévio:
- Quatro cesarianas sem complicações
- Colecistectomia (remoção da vesícula biliar) por litíase
- Gravidez ectópica com posterior ligadura tubária
- Cirurgia oncológica completa em 2018: histerectomia total radical assistida por laparoscopia (RA-TLH), salpingo-ooforectomia bilateral (BSO), biópsia de linfonodo sentinela (SLND) e omentectomia devido ao câncer endometrial estágio 1B FIGO grau 3
Exame Físico
A paciente encontra-se em bom estado geral, consciente e orientada no tempo e espaço. Apresenta-se calma e colaborativa, sem sinais de angústia ou sofrimento evidente. Sinais vitais dentro dos parâmetros de normalidade. PA de 120/75 mmHg, FC de 78 bpm, TEC de 36,6°C e FR de 16 irpm. Peso: 53 kg, sem perda de peso significativa recente. Não há relato de alterações importantes no apetite.
- Cabeça e Pescoço: Sem linfadenopatia, sem sinais de lesões ou alterações. Mucosas normocoradas.
- Abdome: Apresenta cicatrizes cirúrgicas anteriores, resultantes da histerectomia radical e outras intervenções oncológicas. À palpação, não há sinais de distensão abdominal ou alterações visíveis. Contudo, a paciente referiu dor à palpação profunda na região periumbilical e flancos, sem irradiar. Não há sinais de massas palpáveis ou hérnias. Percussão timpânica.
- Neurológico: Paciente com bom nível de alerta e coerência nas respostas, sem sinais de déficit neurológico focal. Relatou episódios ocasionais de humor depressivo desde o diagnóstico do câncer, mas sem sintomas graves ou necessidade de intervenção psiquiátrica até o momento.
- Sistema Cardiovascular: Ausculta cardíaca normal, sem sopros ou arritmias. Pulso periférico adequado e simétrico.
- Sistema Respiratório: Ausculta pulmonar limpa, sem estertores ou roncos.
Exames Complementares
Na avaliação inicial:
- Hemograma completo: sem alterações significativas
- Função hepática e renal: dentro dos parâmetros normais
- Marcadores tumorais: dentro dos valores de referência
- Exames de imagem: Os exames de imagem realizados (tomografia computadorizada e ultrassonografia) não evidenciam sinais claros de recidiva tumoral, embora apresentem algumas áreas suspeitas, que demandam acompanhamento próximo. As lesões observadas não são caracterizadas como definitivas para recidiva, mas justificam um monitoramento rigoroso nas próximas consultas, conforme o protocolo de seguimento para pacientes com câncer endometrial.
Lista de problemas
-
- Dor abdominal – SD Recidiva tumoral?
- Histórico de câncer endometrial
- Humor depressivo
Tratamento com Cannabis
Antecedentes Terapêuticos
Antes de iniciar o protocolo com cannabis medicinal, a paciente fazia uso apenas de naltrexona em baixa dose (4,5 mg) como tratamento medicamentoso principal, associada a um regime extenso de suplementação que incluía antioxidantes, vitaminas, minerais e outros compostos naturais.
A indicação de cannabis medicinal foi fundamentada em:
- Recusa da paciente em realizar quimiorradioterapia convencional
- Evidências preliminares sobre efeitos antitumorais de canabinoides
- Potencial sinérgico entre canabinoides e os suplementos já utilizados
- Propriedades analgésicas e anti-inflamatórias que poderiam beneficiar o controle dos sintomas
- Baixo perfil de efeitos colaterais em comparação com tratamentos quimioterápicos
Proposta Terapêutica Inicial (Dezembro 2022)
1. Protocolo de Cannabis Medicinal:
A proposta terapêutica inicial para o tratamento com cannabis medicinal, planejada para o mês de dezembro de 2022, segue um regime de titulação gradual, com dois quimiotipos distintos de cannabis, sendo o primeiro de alto THC e o segundo de alto CBD.
Regime de Titulação Inicial (Semanas 1-2):
Quimiotipo 1 (alto THC): O produto utilizado é um extrato de espectro completo, que contém THC, canabinoides menores e terpenos. A concentração desse extrato é de 25 mg/mL de THC. O protocolo de titulação inicia-se com uma dose de 5 mg de THC à noite, administrada durante os primeiros três dias. A dose é progressivamente aumentada em 5 mg a cada 3 dias, conforme a tolerância do paciente. A meta inicial de dosagem é de 15 mg pela manhã e 60 mg à noite, totalizando 75 mg/dia. A via de administração é sublingual, com a recomendação de manter o extrato na boca por 60-90 segundos antes de engolir. A dose matinal deve ser administrada logo após o café da manhã, enquanto a dose noturna é tomada 1-2 horas antes de dormir.
Quimiotipo 2 (alto CBD): Neste caso, o produto também é um extrato de espectro completo, contendo CBD, canabinoides menores e terpenos, com uma concentração de 50 mg/mL de CBD. A titulação inicial começa com uma dose de 25 mg de CBD duas vezes ao dia, durante os primeiros três dias. Assim como no quimiotipo de THC, a dose é progressivamente aumentada em 25 mg a cada 3 dias, conforme a resposta e a tolerância do paciente. A meta inicial para o CBD é de 75 mg pela manhã e 50 mg à noite, totalizando 125 mg/dia. A administração é também sublingual, com a mesma orientação de manter o extrato na boca por 60-90 segundos antes de engolir. A dose matinal deve ser administrada junto com a dose de THC pela manhã, e a dose noturna deve ser tomada junto com a dose de THC antes de dormir.
Este protocolo visa proporcionar uma introdução gradual à cannabis medicinal, permitindo que o paciente se ajuste às dosagens de forma controlada, enquanto se avalia a eficácia e a tolerância ao tratamento.
Monitoramento de Efeitos Psicoativos:
Durante o tratamento com cannabis medicinal, é fundamental que o paciente realize uma autoavaliação diária dos efeitos psicotrópicos utilizando uma escala de 0 a 10. A meta terapêutica é alcançar um nível de efeito psicoativo entre 3-4/10, o que proporciona o efeito terapêutico desejado, sem comprometer as atividades diárias. Caso o paciente observe efeitos adversos significativos, é recomendado reduzir temporariamente a dose conforme orientação médica.
2. Medicação de Base:
- Naltrexone 4,5mg (LDN – Low Dose Naltrexone): Uma cápsula ao deitar, cinco dias consecutivos seguidos por dois dias de pausa
- Justificativa: Potenciais efeitos imunomoduladores e anti-inflamatórios em baixas doses, com possível sinergia com canabinoides
3. Protocolo de Suplementação Integrada:
O protocolo de suplementação foi estruturado estrategicamente visando potencializar efeitos antitumorais, antioxidantes e de suporte metabólico, organizado em seis categorias funcionais:
Suporte Antioxidante e Imunológico:
- Sistema de Vitamina C em camadas: Combinação de Vitamina C IV (50mg bi-mensal), Vitality C (4000mg matinal), formulação lipossômica (1000mg, 2x/dia) e forma mastigável (525mg diários) – criando um efeito cascata de proteção celular.
- Complexo antioxidante sinérgico: Quercetina (2 cápsulas/dia), CoQ10 (120mg), S.O.D. (250mg) e Chá Verde (696mg) – atuando em diferentes vias de neutralização de radicais livres.
Moduladores Metabólicos e Minerais:
- Suporte vitamínico-mineral personalizado: Vitamina D3 (10.000 UI diárias), Complexo B completo, Metilcobalamina B12 (1000mcg), Biotina (8mg), Zinco (50mg) e Blood Builder (com ferro, folato e beterraba) – otimizando funções enzimáticas e energéticas celulares.
- Ácidos graxos especializados: EPA Xtra (1640mg de Ômega-3) e Bio-A Curcumin PhytoNanosome (4 cápsulas/dia em doses divididas) – modulando vias inflamatórias.
Agentes Antineoplásicos Naturais:
- Compostos citostáticos: B17 (2000mg/dia divididos em 4 doses) e PhytoArtemisinin (complexo de Artemisinin 200mg com fitosaponinas 700mg, 5 cápsulas matinais) – selecionados por seu potencial de inibição seletiva de células tumorais.
- Aminoácidos moduladores: Taurina (500mg) e Perfect Amino (10 cápsulas/dia em doses divididas) – suporte à proteção celular e reparo tecidual.
Sistema de Desintoxicação Celular:
- Suporte hepático avançado: DIM Detox (metabolização de estrogênio), Calcium D-Glucarate, Cardo de Leite (1800mg/dia) e MetaChlor (Chlorella) – facilitando vias de eliminação de toxinas e metabólitos hormonais.
- Agentes quelantes naturais: Para-Tox (tintura 2x/dia) e Carvão Ativado de Coco (1000mg/dia) – auxiliando na captação e eliminação de compostos nocivos.
Otimização Digestiva:
- Sistema enzimático completo: Premier HCL com HCL Activator (suporte digestivo gástrico), Ox Bile (1500mg/dia) e Pancreatin 8X Plus (8 cápsulas/dia) – maximizando absorção e biodisponibilidade dos nutrientes.
Suplementos Adaptógenos e de Suporte:
- Cogumelos medicinais: MyCommunity (suporte imunológico) e Lion’s Mane (500mg/dia) – tradicionalmente utilizados em medicina integrativa oncológica.
- Compostos bioativos: Melatonina fermentada (uso noturno), Óleo de Orégano (230mg), Espirulina (6 comprimidos/dia), Immune Power Plus (6 cápsulas/dia divididas) e proteína vegetal GFP com superalimentos (1 dose matinal).
- Regulador ácido-base: Bicarbonato de sódio (1/2 colher de chá em 240ml de água pela manhã) – visando equilibrar o pH sistêmico.
Abordagem Não-Farmacológica:
A abordagem não-farmacológica envolve três principais áreas:
- Nutrição: Dieta mediterrânea modificada com foco em gorduras saudáveis, proteínas magras e vegetais crucíferos, com restrição de calorias e carboidratos refinados. Hidratação adequada.
- Atividade Física: Práticas de atividade física pelo menos 3x na semana, além de técnicas de respiração para melhorar a saúde mental.
- Manejo de Estresse: Prática de meditação e visualização para controle do estresse, além de manter um diário terapêutico para registro de sintomas e emoções.
Acompanhamento e Ajustes
Cronograma de Acompanhamento:
- Primeiras 4 semanas: Contato telefônico semanal para ajustes de titulação e monitoramento de efeitos adversos
- Meses 1-3: Consultas presenciais a cada 2-3 semanas
- Meses 4-6: Consultas mensais
- Após 6 meses: Consultas trimestrais conforme estabilidade do quadro
Parâmetros Monitorados:
- Avaliação subjetiva: Escala visual analógica para dor (0-10), qualidade do sono, apetite, humor, efeitos psicomiméticos
- Avaliação objetiva: Peso, pressão arterial, frequência cardíaca, exames laboratoriais trimestrais
- Exames de imagem: A cada 3-4 meses inicialmente, espaçando conforme resposta
Ajustes no Tratamento (Janeiro a Agosto 2023):
Fase 1 (Janeiro-Fevereiro 2023):
- Semana 4: Primeiro ajuste de dosagem de THC para 100 mg/dia (25 mg pela manhã, 75 mg à noite)
- Semana 6: Ajuste de CBD para 150 mg/dia (100 mg pela manhã, 50 mg à noite)
- Avaliação: Boa tolerabilidade, sem efeitos adversos significativos, melhora parcial da dor abdominal (redução de 7/10 para 3/10)
Fase 2 (Março-Abril 2023):
- Semana 10: Segundo ajuste de THC para 125 mg/dia (25 mg pela manhã, 100 mg à noite)
- Semana 12: Ajuste de CBD para 175 mg/dia (100 mg pela manhã, 75 mg à noite)
- Alterações no protocolo de exercícios: Inclusão de natação 2x na semana
- Avaliação: Excelente tolerabilidade, sem efeitos adversos, resolução completa da dor abdominal, melhora do hábito intestinal.
Fase 3 (Maio-Julho 2023):
- Semana 20: Ajuste final de THC para 150 mg/dia (50 mg pela manhã, 100 mg à noite)
- Semana 22: Ajuste final de CBD para 200 mg/dia (125 mg pela manhã, 75 mg à noite)
- Avaliação: Manutenção da excelente tolerabilidade, ausência completa de dor, humor estável sem episódios depressivos
- Exames de imagem: Sem evidência de atividade tumoral
Fase 4 (Agosto 2023 em diante):
- Classificação: NED (No Evidence of Disease – Sem Evidência de Doença)
- Modificação do protocolo: Redução gradual da dosagem de THC conforme plano de retorno ao trabalho
- Regime atual: Uso exclusivo de CBD enquanto se prepara para retorno à atividade profissional
Evolução do Tratamento
Resposta Clínica:
- Dor: Resolução completa da dor abdominal em aproximadamente 10 semanas de tratamento
- Estado geral: Significativa melhora do bem-estar e disposição
- Imagens: Regressão das áreas anteriormente suspeitas, sem evidência de atividade tumoral nos exames mais recentes
- Parâmetros laboratoriais: Normalizados, sem sinais de toxicidade hepática ou renal apesar do extenso regime de suplementação
Efeitos Adversos:
- Fase inicial: Sonolência leve nas primeiras 2 semanas, resolvida espontaneamente com a continuidade do tratamento
- Efeitos psicotrópicos: Presentes apenas nos primeiros dias após aumentos de dose, com rápida adaptação
Desfecho Atual:
- Remissão completa mantida nos exames de imagem
- Ausência de sintomas relacionados à doença
- Melhora do perfil intestinal, com evacuações diárias bem formadas
- Excelente qualidade de vida com retorno planejado às atividades profissionais
Protocolo de Manutenção e Recomendações Futuras:
Plano de Redução Gradual:
- Manutenção do regime atual por pelo menos 6 meses após o segundo exame de imagem consecutivo sem evidência de doença
- Redução de 20% na dose total após este período, se mantida a remissão
- Possibilidade de redução adicional para 50% da dose inicial após 1 ano em remissão
- Monitoramento próximo durante qualquer redução de dose
Considerações Terapêuticas de Longo Prazo:
- Manutenção do extenso regime de suplementação enquanto bem tolerado
- Manutenção das modificações dietéticas como estratégia de prevenção
- Continuidade do programa de exercícios físicos
- Monitoramento trimestral nos primeiros 2 anos, semestral posteriormente
Conclusão
A utilização da cannabis medicinal no caso apresentado evidencia uma abordagem integrativa no manejo de sintomas e suporte terapêutico para uma paciente com histórico de câncer endometrial. Diante da recusa consciente da paciente em realizar quimioterapia, a introdução dos canabinoides como parte de uma estratégia terapêutica personalizada, associada a suplementação nutricional e medicação imunomoduladora, representa uma alternativa plausível frente às necessidades clínicas e preferências individuais. A escolha por quimiotipos distintos, com alto teor de THC e CBD, permitiu um ajuste cuidadoso das doses, respeitando os limites de tolerabilidade e priorizando o controle sintomático com mínimos efeitos adversos.
Além dos benefícios potenciais dos canabinoides no controle da dor e da inflamação, o plano terapêutico adotado destaca-se pela proposta de sinergia entre fitocompostos e nutrientes com propriedades antioxidantes, citoprotetoras e imunorreguladoras. A implementação de um protocolo rigoroso de titulação e monitoramento permitiu uma introdução segura de altas doses de compostos da cannabis medicinal , favorecendo a adesão e a continuidade do tratamento. A ausência de sinais clínicos objetivos de recidiva tumoral nos exames complementares reforça a importância do acompanhamento contínuo e individualizado, com foco tanto na vigilância oncológica quanto na qualidade de vida da paciente.
Em conclusão, este caso ilustra o potencial da medicina canabinoide como parte de uma estratégia terapêutica multidimensional, especialmente em contextos onde as opções convencionais são recusadas ou limitadas por intolerância. Apesar dos resultados promissores dos poucos ensaios clínicos disponíveis e de muitos relatos de casos bem-sucedidos, são necessários mais ensaios clínicos metodologicamente qualificados para consolidar a segurança e eficácia antitumoral dos canabinoides e prover orientações para as melhores práticas médicas (estratégias de dosagem, via de administração, tempo de administração e potenciais interações com medicamentos antineoplásicos ou outros tratamentos anticâncer). No entanto, estudos qualificados e a prática clínica já apontam para seu papel relevante no manejo de sintomas e no suporte ao bem-estar de pacientes oncológicos. A experiência aqui apresentada contribui para o debate sobre a integração de terapias baseadas em cannabis na oncologia.
Para saber mais sobre o potencial antitumoral da cannabis medicinal acesse:Canabinoides e Câncer: Potenciais Propriedades Antitumorais
As informações pessoais contidas neste caso clínico foram modificadas para preservar a identidade e a imagem do paciente, mantendo, no entanto, a veracidade e a integridade dos dados clínicos. Este é um relato baseado em um caso real, fundamentado na documentação médica e nas observações clínicas realizadas durante o acompanhamento do paciente. A finalidade é compartilhar o tratamento e as estratégias adotadas em um cenário clínico de relevância, respeitando sempre a confidencialidade e a ética médica.
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