Flavonoides: cor, sabor e saúde – Uma jornada além das cores vivas

Publicado em 16/09/25 | Atualizado em 17/09/25 Leitura: 14 minutos

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Já parou para pensar por que algumas frutas e vegetais têm cores tão vibrantes? Ou por que certas especiarias e chás têm um sabor e aroma tão distintos? A resposta está em uma fascinante classe de compostos vegetais: os flavonoides. Muito mais do que simples pigmentos, eles são verdadeiros guardiões da saúde das plantas e, consequentemente, da nossa. 

Com um potencial terapêutico impressionante, que se estende até o universo da cannabis medicinal, os flavonoides têm despertado um interesse crescente na ciência por suas vantagens para o bem-estar humano. Neste post, vamos explorar o mundo desses compostos naturais e descobrir como eles podem ser aliados poderosos para a sua saúde.

O que são Flavonoides? 

Os flavonoides representam uma classe substancial de metabólitos secundários das plantas, atraindo crescente interesse científico devido ao seu potencial como ingredientes funcionais e aditivos alimentares naturais. Estruturalmente, esses compostos são definidos por uma estrutura de 15 carbonos (C6-C3-C6) que consiste em dois anéis de benzeno (A e B) unidos por uma ponte de três carbonos, formando a base das flavonas e flavonóis.¹ Essa diversidade estrutural é responsável por mais de 6.000 subtipos identificados, que se distribuem amplamente em folhas, flores, raízes, caules e sementes de diversas plantas.²

As subclasses de flavonoides mais prevalentes em fontes dietéticas como frutas e vegetais incluem:

  • Flavonóis e Flavonas: Com representantes notáveis como a quercetina, o kaempferol e a apigenina, estas subclasses são abundantes em vegetais como brócolis, cebola e couve, além de frutas cítricas.³
  • Antocianinas: Conhecidas por sua intensa pigmentação, são responsáveis pela gama de cores que vai do vermelho ao roxo e azul em frutas como mirtilos, uvas e cerejas.³
  • Isoflavonas: Predominantes em sementes de soja, essas isoflavonas desempenham papéis biológicos significativos.³

 

Além de sua contribuição para a pigmentação, os flavonoides também conferem características organolépticas, como o sabor amargo do cacau e o aroma do chá, desempenhando funções cruciais na biologia vegetal e na saúde humana.³

O papel essencial dos Flavonoides nas plantas

Os flavonoides não existem nas plantas apenas para nos agradar. Eles são cruciais para o crescimento, desenvolvimento e proteção delas contra os mais variados estresses.

  • Cor e atração: As antocianinas, por exemplo, são responsáveis pelos tons de laranja, vermelho, roxo e azul de muitas frutas e flores. Essa pigmentação vibrante funciona como um sinal visual para atrair polinizadores e animais, ajudando na dispersão de sementes e na reprodução da planta.
  • Proteção contra estresses: As plantas são imóveis e precisam se defender de estresses ambientais (abióticos) e biológicos (bióticos). Os flavonoides atuam como um escudo natural. Eles protegem as plantas da radiação UV excessiva, de temperaturas extremas, da seca e da salinidade. Além disso, exibem potentes atividades antifúngicas e antibacterianas, ajudando a defender a planta de patógenos.
Mecanismo de flavonóides que inibem fungos. A seta para cima indica que o metabolismo correspondente está ativado e a seta para baixo indica que o metabolismo correspondente está inibido. Fonte: Zheng, X.; Zhang, X.; Zeng, F. Biological Functions and Health Benefits of Flavonoids in Fruits and Vegetables: A Contemporary Review. Foods 2025, 14, 155. https://doi.org/10.3390/foods14020155
Mecanismo de flavonóides que inibem fungos. A seta para cima indica que o metabolismo correspondente está ativado e a seta para baixo indica que o metabolismo correspondente está inibido. Fonte: Zheng, X.; Zhang, X.; Zeng, F. Biological Functions and Health Benefits of Flavonoids in Fruits and Vegetables: A Contemporary Review. Foods 2025, 14, 155. https://doi.org/10.3390/foods14020155
  • Regulação do Crescimento: Flavonoides como a quercetina e o kaempferol influenciam o transporte de auxina, um hormônio vegetal essencial para o desenvolvimento das raízes e outras partes da planta.

Potencial terapêutico dos Flavonoides

Os  flavonoides, presentes em frutas e vegetais, têm demonstrado exercer efeitos benéficos substanciais na saúde humana, sendo a ingestão elevada desses compostos correlacionada com uma redução no risco de doenças degenerativas e um aumento na longevidade.³ Abaixo, detalhamos os mecanismos de ação que sustentam esse potencial.

Atividade antioxidante e efeitos anti-envelhecimento

O estresse oxidativo é um fator crucial no envelhecimento e na patogênese de inúmeras doenças crônicas. Os flavonoides atuam como potentes antioxidantes, mitigando os danos celulares induzidos por espécies reativas de oxigênio (ROS). A eficácia antioxidante está ligada a características estruturais específicas, como a estrutura orto-di-hidroxi no anel B, a ligação dupla C2-C3 conjugada com um grupo 4-oxo, e os grupos hidroxila nas posições 3 e 5, que permitem a eliminação direta de radicais livres.4

Além disso, eles ativam enzimas antioxidantes endógenas, como a superóxido dismutase (SOD) e a catalase, e quelam íons metálicos que catalisam reações oxidativas, contribuindo para a homeostase redox.5 Essa capacidade de modular o estresse oxidativo contribui para a longevidade, promovendo o reparo do DNA e melhorando o controle da qualidade das proteínas.6

Atividade anti-inflamatória

A inflamação crônica é a base de doenças como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e câncer. Os flavonoides exibem uma notável ação anti-inflamatória ao modular vias enzimáticas-chave. Eles inibem enzimas como a fosfolipase A2, ciclooxigenase (COX) e lipoxigenase (LOX), que são cruciais para a biossíntese de mediadores pró-inflamatórios, como as prostaglandinas e o tromboxano.7 A luteolina, por exemplo, tem demonstrado modular a inflamação mediada por ROS, que é um contribuinte para doenças neurodegenerativas.8

Efeitos neuroprotetores

Devido às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, os flavonoides são capazes de exercer efeitos neuroprotetores, podendo adiar ou prevenir o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. A capacidade de certos flavonoides de atravessar a barreira hematoencefálica permite que atuem diretamente no sistema nervoso. Eles podem modular positivamente a expressão de genes que reforçam as defesas antioxidantes neuronais e ativam vias de sobrevivência celular.9 Flavonoides cítricos, como a hesperetina, e outros como a luteolina e a rutina, têm sido investigados por seus potenciais benefícios na proteção contra doenças como o Alzheimer.10

Proteção cardiovascular

Uma alta ingestão dietética de flavonoides tem sido associada à redução da morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares. Os mecanismos por trás dessa proteção incluem:

  • Ação Antitrombótica e Antiplaquetária: Os flavonoides limitam a agregação plaquetária e modificam a mobilização de cálcio, reduzindo o risco de eventos trombóticos.11
  • Prevenção da Aterosclerose: Eles atenuam o desenvolvimento da aterosclerose ao inibir a oxidação do LDL, um passo crucial na formação das placas arteriais.12
  • Modulação da Pressão Arterial: Contribuem para a saúde vascular, melhorando a função endotelial e ajudando a reduzir a pressão arterial.13

 

Em suma, a vasta gama de atividades biológicas dos flavonoides, desde a regulação redox até a modulação de vias inflamatórias, reforça seu papel como compostos farmacologicamente relevantes para a prevenção e manejo de doenças crônicas.

Flavonoides e a Cannabis Medicinal

Ao discutir a terapia com a cannabis, a atenção clínica e científica se concentra, em grande parte, nos principais fitocanabinoides, como o THC e o CBD. No entanto, a planta Cannabis sativa é um complexo fitoquímico com centenas de compostos bioativos. As atividades do THC e do CBD são aprimoradas de forma sinérgica pela interação com outros componentes, como terpenos e flavonoides. Esse fenômeno, conhecido como efeito comitiva (entourage effect), é uma área de pesquisa crucial para entender o verdadeiro potencial terapêutico da planta. A compreensão desse efeito e do metabolismo dos flavonoides na C. sativa está impulsionando o desenvolvimento de terapias mais eficazes e completas.

Canaflavinas: Flavonoides da cannabis

A C. sativa é particularmente rica em uma subclasse única de flavonoides prenilados/geranilados, as canaflavinas A e B. Embora a canflavina A também tenha sido identificada em outras espécies, essas flavonas são consideradas marcadores químicos importantes da Cannabis. A biossíntese desses compostos ocorre a partir de precursores comuns, como a luteolina, via atividades de metiltransferases e preniltransferases específicas da planta.14

A produção de canaflavinas na planta é influenciada por fatores ambientais, como temperatura, radiação solar e umidade. Essa observação sugere que certas canaflavinas podem ser produzidas apenas em condições de estresse biótico e abiótico, ou em quimiotipos específicos da C. sativa, como a canflavina C, isolada de um quimiotipo com alto teor de THC.14

Mecanismos de ação e potencial terapêutico

Além dos efeitos antioxidantes que compartilham com outros flavonoides, as canaflavinas apresentam atividades biológicas notáveis:

  1. Ação Anti-inflamatória: Esta é a bioatividade mais estudada das canflavinas. Em ensaios enzimáticos in vitro, a canflavina A e a B demonstraram inibir a PGE2 sintase-1 microssomal e a 5-lipoxigenase, resultando na redução da produção de prostaglandina E2 (PGE2) e leucotrienos, respectivamente. Em células de pacientes com artrite reumatoide, a canflavina A foi cerca de 30 vezes mais eficaz que a aspirina na inibição da liberação de PGE2, com uma fraca inibição das ciclooxigenases (COX-1 e COX-2), o que sugere um perfil de segurança superior com menos efeitos colaterais gastrointestinais.15
  2. Efeitos neuroprotetores: A canflavina A demonstrou proteger células neuronais contra a citotoxicidade induzida pelo peptídeo β-amiloide (Aβ), um fator-chave na patogênese da doença de Alzheimer, reduzindo a agregação e a formação de fibrilas de Aβ1-42.16
  3. Atividade anticâncer: Um isômero sintético da canflavina B, a isocanflavina B, mostrou potencial em estudos pré-clínicos. Ela suprimiu a proliferação de células de câncer de mama e induziu apoptose em linhagens de câncer pancreático. Em modelos animais, a isocanflavina B causou um atraso na progressão tumoral e aumentou a sobrevida.17,18
  4. Atividades Antiparasitárias e Antivirais: As canflavinas A e B exibiram atividades moderadas contra parasitas como Leishmania donovani e Trypanosoma brucei brucei . Além disso, estudos de acoplamento molecular (in silico) sugerem que a canflavina A pode ser um ligante forte para enzimas-alvo de vírus como o HIV-1 e o Zika vírus, embora as evidências empíricas ainda sejam necessárias.14

 

Em suma, a terapia com cannabis medicinal transcende o uso de canabinoides isolados. A complexa interação entre canabinoides, terpenos e flavonoides, especialmente as notáveis canaflavinas, sustenta o promissor efeito comitiva. Com propriedades anti-inflamatórias, neuroprotetoras e até mesmo antiparasitárias e anticâncer comprovadas em estudos, os flavonoides reforçam a visão de que a natureza oferece soluções terapêuticas sinérgicas e multifacetadas. 

Para saber mais sobre o potencial efeito comitiva da planta cannabis clique aqui: Entenda o efeito entourage e por que a planta completa é melhor que suas partes isoladas

À medida que a pesquisa avança, a compreensão do papel desses compostos na modulação de vias biológicas não apenas aprimora a eficácia do tratamento com cannabis, mas também abre novos caminhos para o desenvolvimento de fármacos a partir de seus componentes, destacando a importância de explorar o fitocomplexo em sua totalidade.

Conclusão

Como profissionais de saúde, frequentemente focamos em moléculas isoladas e seus mecanismos de ação precisos. No entanto, os flavonoides nos convidam a expandir nossa perspectiva. Eles não são simples suplementos dietéticos, mas sim agentes farmacológicos potentes, capazes de modular vias biológicas fundamentais. Do combate à inflamação e ao estresse oxidativo à proteção neural, esses compostos oferecem uma abordagem diversificada para a saúde.

No campo da cannabis medicinal, essa reflexão se aprofunda. A interação sinérgica dos flavonoides com canabinoides e terpenos, o que chamamos de efeito comitiva, demonstra um potencial terapêutico que desafia o paradigma do composto único. A ciência continua a decifrar essa sabedoria da natureza, e cabe a nós, como agentes da ciência, aplicar esse conhecimento para o bem-estar de nossos pacientes.

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Referências

  1. Liu, Z.; Liu, Y.; Pu, Z.; Wang, J.; Zheng, Y.; Li, Y.; Wei, Y. Regulation, evolution, and functionality of flavonoids in cereal crops. Biotechnol. Lett. 2013, 35, 1765–1780.
  2. Ahmed, M.; Eun, J.-B. Flavonoids in Fruits and Vegetables after Thermal and Nonthermal Processing: A Review. Crit. Rev. Food Sci. Nutr. 2018, 58, 3159–3188. 
  3. Zheng, X.; Zhang, X.; Zeng, F. Biological Functions and Health Benefits of Flavonoids in Fruits and Vegetables: A Contemporary Review. Foods 2025, 14, 155. https://doi.org/10.3390/foods14020155
  4. Nagarajan, S.; Nagarajan, R.; Kumar, J.; Salemme, A.; Togna, A.R.; Saso, L.; Bruno, F. Antioxidant activity of synthetic polymers of phenolic compounds. Polymers 2020, 12, 1646.
  5. Samsonowicz, M.; Regulska, E.; Kalinowska, M. Hydroxyflavone metal complexes-molecular structure, antioxidant activity and biological effects. Chem.-Biol. Interact. 2017, 273, 245–256. 
  6. Fan, X.; Fan, Z.; Yang, Z.; Huang, T.; Tong, Y.; Yang, D.; Mao, X.; Yang, M. Flavonoids—Natural Gifts to Promote Health and Longevity. Int. J. Mol. Sci. 2022, 23, 2176.
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  8. Hwang, S.-L.; Shih, P.-H.; Yen, G.-C. Neuroprotective effects of citrus flavonoids. J. Agric. Food Chem. 2012, 60, 877–885.
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  10. Ahmad, S.; Jo, M.H.; Ikram, M.; Khan, A.; Kim, M.O. Deciphering the Potential Neuroprotective Effects of Luteolin against Aβ1–42-Induced Alzheimer’s Disease. Int. J. Mol. Sci. 2021, 22, 9583.
  11. Ciumărnean, L.; Milaciu, M.V.; Runcan, O.; Vesa Ștefan, C.; Răchișan, A.L.; Negrean, V.; Perné, M.-G.; Donca, V.I.; Alexescu, T.-G.; Para, I.; et al. The Effects of Flavonoids in Cardiovascular Diseases. Molecules 2020, 25, 4320.
  12. Liu, Y.; Luo, J.; Peng, L.; Zhang, Q.; Rong, X.; Luo, Y.; Li, J. Flavonoids: Potential Therapeutic Agents for Cardiovascular Disease. Heliyon 2024, 10, e32563. 
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Esse texto foi elaborado pelo time de experts da WeCann, baseado nas evidências científicas partilhadas nas referências e, amparado na ampla experiência prescritiva dos profissionais.

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