CBD e Acne: como o CBD atua na pele oleosa?

Publicado em 07/04/25 | Atualizado em 10/04/25 Leitura: 16 minutos

Canabidiol (CBD)Cannabis como MedicamentoDermatológicasSem categoria

A acne é uma das condições dermatológicas mais comuns em todo o mundo, afetando milhões de pessoas em diferentes faixas etárias. Embora frequentemente associada à adolescência, essa doença pode persistir ou até mesmo surgir na vida adulta, impactando significativamente a qualidade de vida e a autoestima dos pacientes. Um dos fatores-chave na formação da acne é a produção excessiva de sebo, caracterizando a pele oleosa. 

Nesse contexto, o canabidiol (CBD) tem emergido como uma abordagem promissora devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. No post de hoje vamos explorar como o CBD atua na pele oleosa, os mecanismos subjacentes à sua ação e as implicações terapêuticas para o manejo da acne.

Entendendo a Acne e a Pele Oleosa

A acne vulgar é uma condição inflamatória crônica que acomete as unidades pilossebáceas, responsáveis pela produção de sebo, localizadas principalmente no rosto, tórax e costas. Trata-se de uma doença multifatorial, cuja etiologia envolve alterações hormonais, predisposição genética, fatores nutricionais e estresse, levando a processos como hipersecreção sebácea, hiperqueratinização folicular, proliferação bacteriana e inflamação. Esses mecanismos contribuem para a formação de lesões características, incluindo comedões, pápulas, pústulas e, em casos mais graves, cistos nodulares.¹

A hiperseborreia, ou produção excessiva de sebo, desempenha um papel central na patogênese da acne. O sebo, que possui função de proteção e lubrificação da pele, em excesso pode criar um ambiente ideal para a proliferação de Cutibacterium acnes (anteriormente denominada Propionibacterium acnes), uma bactéria comensal que compõe a microbiota cutânea. Essa bactéria se multiplica preferencialmente em áreas ricas em lipídios, como os poros sebáceos, e contribui para a inflamação local ao estimular respostas imunológicas.¹

Além disso, a influência hormonal, especialmente de andrógenos como a testosterona, promove o aumento da produção sebácea, tornando a condição mais prevalente durante a puberdade, ciclo menstrual e em situações associadas a desequilíbrios hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP).¹

Os mecanismos fisiopatológicos da acne envolvem quatro processos principais inter-relacionados. Primeiramente, a hiperseborreia resulta do estímulo hormonal exacerbado às glândulas sebáceas, levando à produção excessiva de sebo. Em seguida, ocorre a hiperqueratinização folicular, caracterizada pela excreção anormal de queratinócitos que, ao se acumular nos folículos, bloqueiam os poros e formam microcomedões.¹ 

A colonização por C. acnes é um terceiro fator fundamental, pois a bactéria encontra no ambiente lipídico dos folículos obstruídos condições ideais para proliferação. Finalmente, o processo inflamatório, desencadeado pela presença de C. acnes, é mediado pela liberação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Esses mediadores químicos provocam dano ao epitélio folicular e à derme circundante, agravando o quadro clínico.¹

Patogênese da acne. Interação de aumento da produção de sebo, acúmulo de C. acnes, hiperqueratinização e inflamação, resultando na formação de comedões. Fonte: Peyravian, Nadia et al. “The Anti-Inflammatory Effects of Cannabidiol (CBD) on Acne.” Journal of inflammation research vol. 15 2795-2801.
Patogênese da acne. Interação de aumento da produção de sebo, acúmulo de C. acnes, hiperqueratinização e inflamação, resultando na formação de comedões. Fonte: Peyravian, Nadia et al. “The Anti-Inflammatory Effects of Cannabidiol (CBD) on Acne.” Journal of inflammation research vol. 15 2795-2801.

 

As lesões da acne são classificadas de acordo com suas características. Os comedões, formações não inflamatórias, podem ser abertos (cravos) ou fechados (espinhas). Lesões inflamatórias, como pápulas, pústulas e cistos, resultam da resposta imune exacerbada à proliferação bacteriana. Além dos aspectos clínicos, a acne apresenta impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, comumente associando-se à ansiedade, depressão e prejuízos na autoestima.

O manejo da acne depende da gravidade do quadro e inclui tratamentos tópicos e sistêmicos. Para casos leves, agentes como peróxido de benzoíla e ácido salicílico são amplamente utilizados devido às suas propriedades bactericidas e comedolíticas. Casos moderados frequentemente requerem retinoides tópicos, como a tretinoína, associados a antibióticos orais da classe das tetraciclinas, como minociclina e doxiciclina. Em quadros graves, a isotretinoína oral é indicada por sua eficácia em reduzir a produção de sebo e controlar a proliferação bacteriana. Contraceptivos orais com baixa dose de estrogênio também são empregados como agentes antiandrogênicos em mulheres com acne persistente.

Apesar da eficácia dessas abordagens, existem limitações importantes associadas aos tratamentos convencionais. Retinoides tópicos, por exemplo, podem causar irritação cutânea, com efeitos adversos como ressecamento, coceira e eritema, o que frequentemente leva à baixa adesão ao tratamento. O uso prolongado de antibióticos tópicos e sistêmicos pode resultar em resistência bacteriana, enquanto a isotretinoína, embora eficaz, apresenta propriedades teratogênicas, demandando medidas rigorosas para evitar exposição durante a gravidez. Tais limitações reforçam a necessidade de desenvolver terapias alternativas seguras, eficazes e naturais para o manejo da acne.

Nesse contexto, o canabidiol  vem ganhando destaque como uma potencial abordagem terapêutica. Estudos indicam que o CBD apresenta propriedades anti-inflamatórias e seborreguladoras, oferecendo uma opção promissora no tratamento da acne. Essas características tornam o CBD uma alternativa promissora para atender à crescente demanda por terapias inovadoras e menos invasivas, especialmente em pacientes que não toleram ou não respondem adequadamente aos tratamentos convencionais.

O Sistema Endocanabinoide e a Pele

O sistema endocanabinoide (SEC) desempenha um papel crucial na regulação da homeostase cutânea, exercendo influência sobre processos como proliferação celular, inflamação, dor e resposta imunológica. Esse sistema é composto por receptores específicos, ligantes endógenos e enzimas metabólicas. Dois receptores centrais acoplados à proteína G, o receptor canabinoide 1 (CB1R) e o receptor canabinoide 2 (CB2R), são amplamente expressos em diferentes tipos de células da pele, incluindo queratinócitos, melanócitos, sebócitos, fibroblastos, nervos cutâneos e células imunológicas.²

Além deles, a pele também apresenta outros alvos moleculares, como canais potenciais de receptores transitórios (TRPV1, TRPV2, TRPV3, TRPV4, TRPM8 e TRPA1), receptores órfãos acoplados à proteína G (GPR18, GPR55 e GPR119) e receptores ativados por proliferadores de peroxissomos (PPARα e PPARγ).²

Os principais endocanabinoides da pele, a N-araquidonoiletanolamina (AEA) e o 2-araquidonoilglicerol (2-AG), são sintetizados e degradados por enzimas específicas, como NAPE-PLD, DAGLα, DAGLβ, FAAH e MAGL. Esses endocanabinoides desempenham funções distintas: enquanto a AEA age como agonista parcial do CB1R e fraco no CB2R, o 2-AG é um agonista completo em ambos os receptores. Além disso, compostos semelhantes, como a N-palmitoiletanolamida (PEA), intensificam os efeitos da AEA por mecanismos como o “efeito entourage”.²

O SEC na pele é essencial para a manutenção da homeostase dérmica por mecanismos distintos. Por exemplo, a ativação de CB1R por baixas concentrações de AEA inibe a diferenciação de queratinócitos, enquanto concentrações elevadas induzem apoptose e suprimem sua proliferação, mediadas por CB1R e TRPV1.3,4 Estudos in vivo também demonstraram que a inflamação alérgica exacerbada em camundongos knockout duplos para CB1R e CB2R pode ser atenuada em camundongos knockout para FAAH, sugerindo um papel protetor do SEC na inflamação alérgica.5 

O canabidiol, um composto bioquímico não psicotrópico derivado da planta Cannabis sativa, tem despertado crescente interesse na comunidade científica devido aos seus amplos efeitos terapêuticos. Apesar de não se ligar com alta afinidade aos receptores CB1 e CB2 do sistema endocanabinoide, o CBD exerce um papel multifacetado, modulando uma diversidade de vias de sinalização envolvidas em processos inflamatórios e imunomoduladores. Essa característica o distingue de outros fitocanabinoides e apoia sua aplicação em doenças neurodegenerativas, cardiovasculares, dermatológicas e imunológicas, além de condições inflamatórias crônicas.

Uma das principais ações do CBD é sua capacidade de reduzir a inflamação e modular a produção de citocinas inflamatórias. O CBD atua inibindo vias críticas de sinalização, como Janus quinase/transdutores de sinal e ativadores de transcrição (JAK/STAT), que desempenham um papel central nas respostas imunes e na patogênese de diversas doenças imunológicas e cânceres.6 

Estudos in vitro e in vivo demonstram que o CBD suprime a ativação de citocinas pró-inflamatórias, incluindo TNF-α, IFN-γ, IL-1, IL-2 e IL-6, mitigando a cascata inflamatória. Além disso, ele previne a ativação do inflamassoma NLRP3, reduzindo a produção de IL-1β e IL-18, e regula vias pró-inflamatórias como NF-κB e MAPK, fundamentais para a amplificação das respostas inflamatórias.¹

O CBD também interage com canais de potencial receptor transitório vaniloide 1 (TRPV1), conhecidos por sua contribuição em processos inflamatórios. A modulação desses canais pelo CBD é tão relevante que antagonistas do TRPV1 podem reverter os efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores do composto. Outro mecanismo de destaque é a inibição da captação celular de adenosina pelo transportador de nucleosídeos equilibrativo (ENT). Essa ação aumenta a sinalização endógena da adenosina, que ativa os receptores A2A acoplados à proteína G, exercendo efeitos anti-inflamatórios e protetores.7

Alvos moleculares e de vias de sinalização do CBD. As propriedades anti-inflamatórias subjacentes do CBD podem ser atribuídas ao agonismo do potencial receptor transitório vaniloide 1 (TRPV1), inibição da Janus quinase / transdutores de sinal e ativadores de transcrição (JAK / STAT) e sinalização, inibição da ativação do complexo inflamassoma dos receptores semelhantes ao domínio (NLR) de oligomerização de ligação a nucleotídeos, inibição da captação de adenosina pelo transportador de nucleosídeo equilibrativo (ENT) e promoção da sinalização de adenosina pelo receptor de adenosina (A2A). Fonte: Peyravian, Nadia et al. “The Anti-Inflammatory Effects of Cannabidiol (CBD) on Acne.” Journal of inflammation research vol. 15 2795-2801.
Alvos moleculares e de vias de sinalização do CBD. As propriedades anti-inflamatórias subjacentes do CBD podem ser atribuídas ao agonismo do potencial receptor transitório vaniloide 1 (TRPV1), inibição da Janus quinase / transdutores de sinal e ativadores de transcrição (JAK / STAT) e sinalização, inibição da ativação do complexo inflamassoma dos receptores semelhantes ao domínio (NLR) de oligomerização de ligação a nucleotídeos, inibição da captação de adenosina pelo transportador de nucleosídeo equilibrativo (ENT) e promoção da sinalização de adenosina pelo receptor de adenosina (A2A). Fonte: Peyravian, Nadia et al. “The Anti-Inflammatory Effects of Cannabidiol (CBD) on Acne.” Journal of inflammation research vol. 15 2795-2801.

No âmbito dermatológico, o sistema endocanabinoide desempenha um papel fundamental na homeostase da pele, influenciando processos como a produção de sebo, a proliferação de queratinócitos e as respostas inflamatórias. O canabidiol, por sua capacidade de modular diversos componentes do SEC, emerge como uma abordagem terapêutica promissora para o tratamento da acne, uma condição inflamatória multifatorial da pele. O CBD regula a produção sebácea, reduz a proliferação de queratinócitos e suprime mediadores inflamatórios, destacando-se como uma alternativa terapêutica promissora para condições cutâneas inflamatórias, como a acne.

Evidências Científicas 

Estudos clínicos em humanos têm demonstrado a eficácia de formulações tópicas contendo extratos de sementes de cannabis a 3% no tratamento de condições inflamatórias associadas à acne, especialmente no controle do eritema cutâneo. Um estudo conduzido ao longo de 12 semanas revelou que o uso do creme, aplicado duas vezes ao dia nas bochechas dos voluntários, reduziu significativamente o eritema. As avaliações foram realizadas a cada duas semanas, mostrando uma redução gradual e consistente ao longo do período do estudo. Além disso, essa redução não apenas foi estatisticamente significativa, mas também visualmente perceptível, contribuindo para melhorias na aparência geral da pele dos participantes.8

O estudo também destacou a excelente tolerabilidade do creme à base de extratos de sementes de cannabis, sem relatos de eventos adversos significativos, como alergias, irritações e sensibilizações cutâneas. A ausência de efeitos colaterais relevantes torna esta abordagem uma alternativa promissora e segura para pacientes que apresentam sensibilidade aos tratamentos convencionais para acne. Esses resultados reforçam o potencial das formulações tópicas derivadas da cannabis como uma solução natural, eficaz e segura para combater a inflamação e melhorar a saúde da pele.

Um estudo clínico não controlado com 30 indivíduos investigou o efeito de uma formulação tópica que combinava CBD com terpenos naturais extraídos de plantas, como Centella asiática e Silybum marianum. Essa formulação apresentou resultados impressionantes na redução de lesões inflamatórias associadas à acne. Após 28 dias de aplicação, os pesquisadores observaram uma redução de 31,8% nas lesões inflamatórias. Esse efeito terapêutico foi progressivo: ao final de 42 dias, a redução atingiu 38,2%, e, após 56 dias, alcançou uma diminuição expressiva de 70,9% nas lesões inflamatórias.9

Imagem representativa da evolução clínica com o uso da formulação tópica de CBD com terpenos naturais extraídos de plantas como Centella asiática e Silybum marianum. Fonte: Cohen, G., Jakus, J., Baroud, S., Gvirtz, R. & Rozenblat, S. Development of an Effective Acne Treatment Based on CBD and Herbal Extracts: Preliminary In Vitro, Ex Vivo, and Clinical Evaluation. Evid. Based Complement. Alternat. Med. 2023, 1-8 (2023).
Imagem representativa da evolução clínica com o uso da formulação tópica de CBD com terpenos naturais extraídos de plantas como Centella asiática e Silybum marianum. Fonte: Cohen, G., Jakus, J., Baroud, S., Gvirtz, R. & Rozenblat, S. Development of an Effective Acne Treatment Based on CBD and Herbal Extracts: Preliminary In Vitro, Ex Vivo, and Clinical Evaluation. Evid. Based Complement. Alternat. Med. 2023, 1-8 (2023).

Uma importante descoberta sobre os efeitos do CBD está em sua capacidade de modulação da síntese lipídica por meio da via Akt/AMPK-SREBP-1. Essa via é crucial, pois regula a produção de lipídios pelas glândulas sebáceas, cuja hiperatividade é um dos principais fatores da formação da acne. Além disso, o CBD atua reduzindo a expressão de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1β e IL-6, diminuindo a inflamação cutânea associada às lesões acneicas.10

Estudos em sebócitos humanos mostraram que o CBD, ao ativar canais iônicos TRPV4, reduz a proteína de interação do receptor nuclear-1 (NRIP1), que influencia o metabolismo de lipídios e glicose. Essa interação, embora ainda não totalmente elucidada, pode contribuir para o controle da produção de sebo e da inflamação. Um estudo demonstrou que o pré-tratamento com CBD em concentrações de 10 μM inibiu a lipogênese induzida por compostos inflamatórios, como ácido araquidônico e testosterona, em sebócitos cultivados.10

O potencial anti-inflamatório do CBD também foi avaliado em modelos celulares com queratinócitos humanos, onde reduziu significativamente a inflamação induzida por Cutibacterium acnes (C. acnes). Nesse contexto, o tratamento com extratos hexânicos de sementes de cânhamo (HSHE) contendo 0,6% de CBD resultou na regulação negativa de citocinas pró-inflamatórias, como IL-1β e IL-8, além de reduzir a produção de óxido nítrico, um radical inflamatório.11

O CBD também mostrou benefícios para a regeneração da pele danificada. Em modelos in vitro, foi demonstrado que ele aumenta a atividade de enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase, protegendo os queratinócitos dos danos causados por radicais livres gerados por exposição UV. Em fibroblastos humanos, o CBD promoveu a síntese de colágeno, elemento fundamental para a cicatrização e reparo de cicatrizes de acne.12

Apesar dos avanços significativos, ainda são necessárias investigações mais abrangentes, especialmente em ensaios clínicos controlados, para confirmar e aprofundar o entendimento sobre a eficácia e a segurança do uso do canabidiol no tratamento da acne e da pele oleosa. O CBD mostra um perfil terapêutico abrangente, com propriedades que atuam sobre múltiplos fatores envolvidos na patogênese da acne, como a hiperprodução sebácea, inflamação e danos oxidativos. Esses atributos posicionam o CBD como uma alternativa terapêutica promissora, especialmente para pacientes que não respondem adequadamente às terapias convencionais.

Conclusão

O CBD representa uma abordagem inovadora e promissora para o manejo da acne e da pele oleosa, atuando de forma multifacetada sobre os principais mecanismos envolvidos na patogênese dessa condição. Suas propriedades sebostáticas, anti-inflamatórias, antioxidantes e moduladoras do sistema endocanabinoide destacam seu potencial terapêutico na dermatologia. À medida que o conhecimento sobre os fitocanabinoides avança, o CBD pode se consolidar como um dos pilares no tratamento de condições dermatológicas complexas, incluindo a acne.

Nesse contexto, é essencial que os médicos se mantenham atualizados e busquem conhecimento em fontes confiáveis sobre novas abordagens terapêuticas para dermatite seborreica, incluindo alternativas inovadoras como o uso de compostos derivados da cannabis medicinal. 

A WeCann, reconhecida internacionalmente como referência em educação médica, oferece informações técnicas fundamentadas em evidências científicas, auxiliando a comunidade médica na tomada de decisões responsáveis e bem embasadas. Com conteúdos de excelência, como o Tratado de Medicina Endocanabinoide, a WeCann capacita médicos ao redor do mundo a expandir seus conhecimentos e aplicar tratamentos baseados em cannabis com segurança e eficácia, promovendo uma melhor qualidade de vida para os pacientes que enfrentam essa e outras condições dermatológicas.

Referências

  1. Peyravian, Nadia et al. “The Anti-Inflammatory Effects of Cannabidiol (CBD) on Acne.” Journal of inflammation research vol. 15 2795-2801. 3 May. 2022, doi:10.2147/JIR.S355489
  2. tratado
  3. Maccarrone M, Di Rienzo M, Battista N, Gasperi V, Guerrieri P, Rossi A, et al. The endocannabinoid system in human keratinocytes: evidence that anandamide inhibits epidermal differentiation through CB1 receptor-dependent inhibition of protein kinase C, activation protein-1, and transglutaminase. J Biol Chem. 2003;278:33896–903.
  4. Tóth BI, Dobrosi N, Dajnoki A, Czifra G, Oláh A, Szöllosi AG, et al. Endocannabinoids modulate human epidermal keratinocyte proliferation and survival via the sequential engagement of cannabinoid receptor-1 and transient receptor potential vanilloid-1. J Invest Dermatol. 2011;131:1095–104.
  5. Karsak M, Gaffal E, Date R, Wang-Eckhardt L, Rehnelt J, Petrosino S, et al. Attenuation of allergic contact dermatitis through the endocannabinoid system. Science. 2007;316:1494–7.
  6. Kozela E, Pietr M, Juknat A, Rimmerman N, Levy R, Vogel Z. Cannabinoids Delta(9)-tetrahydrocannabinol and cannabidiol differentially inhibit the lipopolysaccharide-activated NF-kappaB and interferon-beta/STAT proinflammatory pathways in BV-2 microglial cells. J Biol Chem. 2010;285(3):1616–1626. 
  7. Liou GI, Auchampach JA, Hillard CJ, et al. Mediation of cannabidiol anti-inflammation in the retina by equilibrative nucleoside transporter and A2A adenosine receptor. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2008;49(12):5526–5531. 
  8. Ali A, Akhtar N (2015) The safety and efficacy of 3% cannabis seeds extract cream for reduction of human cheek skin sebum and erythema content. Pak J Pharm Sci 28:1389–1395.
  9. Cohen, G., Jakus, J., Baroud, S., Gvirtz, R. & Rozenblat, S. Development of an Effective Acne Treatment Based on CBD and Herbal Extracts: Preliminary In Vitro, Ex Vivo, and Clinical Evaluation. Evid. Based Complement. Alternat. Med. 2023, 1-8 (2023).
  10. Olah A, Toth BI, Borbiro I, Sugawara K, Szollosi AG, Czifra G et al (2014) Cannabidiol exerts sebostatic and antiinflammatory effects on human sebocytes. J Clin Invest 124:3713–3724.
  11. Jin S, Lee MY (2018) The ameliorative effect of hemp seed hexane extracts on the Propionibacterium acnes-induced inflammation and lipogenesis in sebocytes. PLoS ONE 13:e0202933
  12. Lee, J.H., Yoon, J.Y., Kim, D.H. et al. Potential of cannabidiol as acne and acne scar treatment: novel insights into molecular pathways of pathophysiological factors. Arch Dermatol Res 316, 428 (2024). https://doi.org/10.1007/s00403-024-03131-9
Esse texto foi elaborado pelo time de experts da WeCann, baseado nas evidências científicas partilhadas nas referências e, amparado na ampla experiência prescritiva dos profissionais.

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